Os governadores do PSL (Partido Social Liberal), partido do Presidente Bolsonaro, eleitos pelo voto do povo. Venderam durante o período eleitoral um discurso de mudança e que iriam acabar com a mamata.
Porém um levantamento da Folhapress, governadores do PSL deram cargos aos familiares, para mulheres, irmãs, cunhadas, primos, sobrinhos e até ex-mulher.
No primeiro caso temos o governador Antonio Denarium (PSL), de Roraima, nomeou duas cunhadas para o secretariado: Leila Perussolo assumiu a pasta da Educação e Tânia Soares de Souza é secretária do Trabalho e Bem Estar Social. Denarium tinha nomeado sua irmã Vanda Garcia de Almeida e seu sobrinho Samuel Garcia de Oliveira para cargos na secretaria de Cultura. Mas com a repercussão negativa, e sujeito enquadrar na lei de nepotismo, o governador voltou atrás.
Em nota o governador falou que as duas cunhadas são concursadas, foram nomeadas por critérios meritocráticos.
Em Rondônia o governador Coronel Marcos Rocha, PSL, deu cargos para sua esposa e ex- mulher. A primeira-dama
Luana Nunes foi nomeada secretária de Assistência e Desenvolvimento Social. A ex-mulher do governador Irani Marques de Albuquerque ganhou o cargo de diretora-adjunta em uma policlínica estadual.
Governadores de Goiás, Ronaldo Caiado, DEM, e Paraíba João Azevedo, PSB, por exemplo, também nomearam parentesco ou parentes de padrinhos políticos.
Ou seja, novos gestores com a mesma prática dos velhos políticos.
Na maior parte dos casos relatados aqui é considerado irregular pelo STF, mas ainda não é nepotismo. Quando se fala em cargos políticos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário